Nova Planta da Mata Atlântica

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A nova espécie de arbusto da mata atlântica tem de 2 a 4 metros de altura e
vive em ambientes úmidos e com bastante sombra (fotos: Alexandre Gabriel
Christo).****

Uma nova espécie de arbusto foi descoberta em uma região de mata atlântica
no Rio de Janeiro. Encontrada na Reserva Biológica de Poço das Antas, em
Silva Jardim, ela inaugura um novo gênero de uma das primeiras famílias de
angiospermas (plantas com flores e cujas sementes estão protegidas por
frutos). A descoberta reforça a importância da conservação de áreas de mata
atlântica, um dos biomas mais devastados do Brasil.

Batizada de *Grazielanthus arkeocarpus, *a planta foi descoberta por uma
equipe de pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
(UFRRJ) e do Jardim Botânico do Rio. O nome é uma homenagem à bióloga
brasileira Graziela Barroso, um dos grandes expoentes da botânica mundial e
falecida em 2003.

A bióloga Ariane Luna Peixoto, do Jardim Botânico, conta que a planta a
princípio não chamou sua atenção. “A planta foi coletada com frutos e
trazida para o Jardim Botânico para ser identificada”, explica Peixoto,
co-autora do artigo que descreveu a nova espécie, publicado na última
edição da revista *Kew Bulletin. *“A princípio, pensamos tratar-se de um
exemplar com algum problema no desenvolvimento dos frutos, mas, com a
obtenção de mais dois exemplares, pudemos perceber que era uma espécie
ainda não descrita.”

De acordo com Peixoto, a planta tem características não encontradas em
nenhum outro membro da família das Monimiaceae. Seus pequenos frutos, por
exemplo, são protegidos por um receptáculo, que se rompe quando eles já
estão maduros. Esse traço peculiar foi um dos responsáveis pela inserção da
*G. arkeocarpus *em um novo gênero.****


    Uma das características peculiares da nova espécie são seus frutos,
protegidos por um receptáculo que se rompe quando eles estão maduros.****


Integrantes: Mayara , Marcia , Nataly e Renato


Ipê-Amarelo

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  O ipê-amarelo é uma árvore nativa da Mata Atlântica , heliófita ou seja,
planta que é adaptada ao crescimento em ambiente aberto ou exposto a luz ,
e decídua , que perde as folhas em determinada época do ano . Abrange a
floresta  Pluvial da Mata Atlântica e da floresta Latifoliada Semidecídua ,
ocorrendo principalmente no interior da floresta Primária Densa . É
característica de sub-bosques dos pinhais , onde há regeneração regular .*




*Pertencente a família Bignoniacea da espécie Tabebuia Alba , tem como
nomes populares : ipê-amarelo , ipê , aipê , ipê-branco , ipê-mamono ,
ipê-mandioca , ipê-ouro , ipê-pardo , ipê-vacariano , ipê-tabaco ,
ipê-do-cerrado , ipê-dourado , ipê-da-serra , ipêzeiro ,
 pau-d'arco-amarelo e taipoca.*
* Sua altura e de cerca de 30 metros , com tronco reto ou levemente
tortuoso , casca extremamente grossa , cinza-rosa , com fissuras
longitudinais esparsas e profundas . Com ramos grossos , tortuosos e
compridos , o ipê-amarelo possui copa alongada  e alargada na base . As
raízes de sustentação e absorção são vigorosas  e profundas .*
*As folhas , decíduas , são opostas , compostas digitadas , de face
superior verde-escura  e face inferior acinzentada , ambas tomentosas na
folha jovem , a superior glabra na adulta . Os pecíolos da folha , medem de
2,5 a 10 cm de comprimento . Os folíolos em numero de 5 a 7 , possuindo de
7 a 18 cm de comprimento por 2 a 6 cm de largura . O ápice destes
 pontiagudo , com base arredondada e margem serrada .*
*Inflorecência em panícula terminal , com flores grandes e lanceoladas ,
são de coloração amarelo-ouro , que possuem em média de 8 x 15cm .*
*Os frutos são cápsulas bivalvares cilíndrica , secos e deiscentes .


Integrantes: Ariane , Crislaine , Rayana e Thais


Bromélia

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  As plantas da mata Atlântica certamente são as mais variadas de todo o mundo, já que mais de 25 mil espécies comportam toda a fauna local, a maior diversidade  em todo o mundo. A beleza e raridade das plantas são diferentemente avaliadas, e a cada nova pesquisa são abordados temas variados, com a presença e classificação de todas essas plantas tipicamente brasileiras.
  Podemos encontrar plantas bem características e que fazem parte dessa fauna tão rica e poderosa, como nenhuma outra é capaz de ser igual.

Exemplos dessas plantas são: o jequitibá, a quaresmeira, o jacarandá, o xaxim, o palmito, a paineira, a figueira, a caviúna, o angico, a maçaranduba, o ipê-rosa, o pau-brasil, entre tantos outros tipos importantíssimos e essênciais a nós brasileiros.
Já as flores, que também fazem parte da flora local, encontramos exemplo nas bromélias, as mais belas flores da mata Atlântica e que encantam a todos com seu tamanho e beleza, extremamente naturais.

ORIGEM DO NOME:
  A Bromélia é uma planta ornamental cujo nome origina-se do Grego: BROMOS, que significa Manjar – Comida Saborosa. Grande é o número de espécimes abrangidos pela família das Bromeliaceae, são mais de 400. Os frutos são mais aromáticos que as flores. Umas das espécies mais conhecidas nacionalmente é o Abacaxi, seguida do Ananás e por fim a Macambira.
  A família das bromélias é uma família muito ampla e variada. Tem mais de 2.000 variedades de 50 espécies.
Quase todas as variedades são nativas da América Latina e América do Sul. As mais populares são: Aechmea, Tillandsia, Guzmania, Vriesea, Ananas, Neoregelia e Nidalarium Cryptanthus.

Descoberta espécie de bromélia no Brasil aconteceu no Sul da Bahia:

  Uma nova espécie de bromélia, a Alcantarea pataxoana, foi descoberta por pesquisadores do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). O exemplar do JBRJ veio de uma coleta realizada pelo pesquisador Gustavo Martinelli em expedição ao Parque Nacional de Monte Pascoal, localizado no extremo Sul da Bahia, nos municípios de Porto Seguro e Prado, em 1999.
  O pesquisador, um grande conhecedor de bromélias, notou que aquele exemplar encontrado era um pouco diferente dos demais e resolveu levar para o Jardim Botânico, onde ficou sobre os cuidados da bióloga Nara Vasconcellos. Somente neste ano (13 anos depois) a planta finalmente floresceu e pode ser estudada.
“Isto ressalta a importância da coleção científica do bromeliário para pesquisas, pois durante as expedições a campo algumas espécies potencialmente novas passam despercebidas por não estarem florescendo. Além disso, o contato com a planta viva permite examinar em detalhe as características das flores, que em geral se perdem no material seco e herborizado”, explica Leonardo Versieux, responsável pela descrição e publicação da nova espécie no volume 37 da revista científica Systematic Botany.
O nome pataxoana é uma homenagem aos índios pataxós, que habitam a região da Bahia onde foi encontrada a planta. No total, existem hoje no JBRJ, 3074 plantas de 541 espécies diferentes de bromélia, todas sob responsabilidade de Nara Vasconcellos. As bromélias são a família de plantas com maior número de exemplares em extinção no Brasil.
A História
Os europeus conheceram as bromélias uma das principais espécies de planta da mata atlântica quando descobriram o Novo Mundo e começaram a cultivar no século XVII. A primeira bromélia que foi introduzida na Europa foi o ananás. A produção concentrou-se principalmente na Holanda e Bélgica. O sortido está crescendo a cada ano, graças à descoberta de novas variedades.

A saber
  As bromélias só florescem uma vez por ano, mas as suas flores duram vários meses. A planta forma rebentos que podem ser separados para obter uma nova planta. Para promover a floração destes rebentos pode-se cobrir a planta com um saco plástico com algumas fatias de maçãs. O etileno proveniente da maçã irá incentivar a floração.
Na Natureza
  A maioria das bromélias recolhe a água da chuva no centro da roseta. Esta tem a função de reservar a água para períodos de seca. Algumas bromélias são epífitas, ou seja, crescem no tronco ou ramos de outras plantas sem parasitá-las.

Exposição

  Coloque as bromélias em local com muita luz solar direta. Esta planta requer uma temperatura entre 12°C e 27°C.

Irrigação

  As folhas da maioria das variedades levam pequenas escamas protetoras que podem absorver a humidade do ar e permitem suportar períodos de seca e calor extremo. Regue a roseta com água sem cal. A roseta não deve estar sempre cheia de água. Se a planta não absorve água, é porque não precisa e é conveniente tirá-la da roseta. O solo deve estar sempre húmido.

Fertilizante

  Adube com um fertilizante rico em potássio cada semana, o que irá estimular a boa coloração das folhas.

Integrante: Isleyk Vieira de Lima
 





Maiatê

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Nome: Maiatê ou Arariba
Nome Cientifico: Simira Sampaiona
Família: Rubiaceae.
Tempo de Vida: 6 a 8 meses.
Maiatê é uma plata nativa da Mata Atlântica, do grupo das angiospermas, não ameaçada de extinção, encontrada no Centro-Oeste e Sudeste, como por exemplo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. São plantas que necessitam de muita umidade, por isso são plantadas em parques, praças e beiras de rios e em terrenos com uma boa fertilidade.
Possuí um casco grosso e escamoso de mais ou menos 30 à 40 centímetros. Folhas grandes e finas meio pelúcidas de coloração amarelada e perfumada, dispostas em cimeiras apicais e axilares, suas folhas são opostas, concentradas no ápice dos ramos, simples, alternas, comumente obovadas a raramente elípticas, levemente pubescentes, de 8-16 cm de largura por 4-7 de largura.

A árvore possui algumas qualidades, por exemplo, são recomendadas para o paisagismo, principalmente pela arborização de ruas estreitas. E o florescimento ocorre durante os meses de dezembro-janeiro. Os frutos são como uma cápsula subglobosa e lenhosa com sementes aladas e não são comestíveis, amadurecem em setembro-outubro com as plantas totalmente desprovidas de sua folhagem.

Integrantes: Carolina Alexandroni e Isabella Camacho.


Canela-guaicá

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Família:  Lauraceae
Nome científico:  Ocotea puberula
Nomes Populares: Canela-guaicá, canela-sebo, canela-parda, canela-de-corvo, canela-pimenta.

Descrição Morfológica: 
Árvore de 15 a 25 m de altura, com tronco geralmente cilíndrico e reto. A casca é pardo-grisácea, áspera, com pequenas fendas e inúmeras lenticelas grandes. Suas folhas são simples, alternas, subcoriáceas, lanceoladas, com margem ondulada, com 10 a 12 cm de comprimento e 3 a 4 cm de largura. Quando maceradas tornam-se pegajosas, com odor característico. O mesmo ocorre com seu lenho vivo, quando se corta uma fina lasca de sua casca.
Flores e Frutos: 
As flores são pequenas, de coloração branca a bege, agrupadas em panículas axilares. Os frutos são bacáceos e subglobosos, com 1 a 1,5 cm de comprimento, apresentando pequena cúpula plana de coloração vermelha. Floresce de maio a outubro e os frutos amadurecem de novembro a fevereiro.
Características Ecológicas: 
Pioneira a secundária inicial, heliófita e indiferente às condições físicas do solo. É uma das árvores mais comuns nas comunidades secundárias de regiões planálticas. Predomina em capoeiras e capoeirões, sendo mais rara nas florestas em estágio avançado de sucessão. É amplamente disseminada por aves.
Ocorrência Natural: 
Ocorre da Bahia ao Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. No Paraná é particularmente comum na Floresta Ombrófila Mista e na Floresta Estacional Semidecidual, ocorrendo de forma mais esporádica na Floresta Ombrófila Densa de encosta (formação Montana).
Usos: 
Atrai grande quantidade de pássaros. Sua madeira pode ser empregada na construção civil leve, construções internas, para forros, carrocerias, marcenaria, móveis simples e caixotaria. É adequada para a produção de celulose e papel. Índios de várias etnias do Paraná e Santa Catarina usam a parte interna do caule (quanto mais velha melhor) e a casca do caule, no tratamento de furúnculos. Da seiva da casca pode-se fazer emplastros para puxar espinhos e estrepes. Seu chá é usado no combate de diarréias e disenterias.
Tempo de Vida
Aspectos de Cultivo: 
As sementes podem ser armazenadas em camara fria por até seis meses. A germinação pode ocorrer entre 20 e 50 dias após a semeadura, prosseguindo de forma bastante irregular por vários meses. Apresenta poder germinativo variável, podendo atingir 75%. As mudas podem ser plantadas no campo após cerca de 7 meses e seu desenvolvimento geralmente é rápido, podendo alcançar até 3,5 m em 2 anos.
Floração: em março, em Santa Catarina; de março a setembro, no Rio Grande do Sul e, de maio a outubro, no Paraná. O processo reprodutivo inicia a partir de dez anos de idade, em plantios.


Clima em que se desenvolve
Precipitação pluvial média anual: desde 1.100 mm (Rio de Janeiro) a 3.700 mm (Serra Paranapiacaba, SP).
Regime de precipitações: chuvas uniformemente distribuídas, na Região Sul (excetuando-se o norte do Paraná), e periódicas, com chuvas concentradas no verão, na Região Sudeste.
Deficiência hídrica: nula na Região Sul; pequena, no inverno, no norte do Paraná; e moderada no norte do Espírito Santo e no sul da Bahia, com estação seca até quatro meses.
Temperatura média anual: 14, rc (Bom Jesus, RS) a 23,rC (Rio de Janeiro, RJ).
Temperatura média do mês mais frio: 10,5°C (Bom Jesus, RS) a 21 ,3°C (Rio de Janeiro, RJ).
Temperatura média do mês mais quente: 19,1 "C (Bom Jesus, RS) a 26,5°C (Rio de Janeiro, RJ).
Temperatura mínima absoluta: - 11 ,6°C (Xanxerê, SC).
Número de geadas por ano: médio de zero a 30; máximo absoluto de 57 geadas, na Região Sul.
Tipos climáticos (Koeppen): tropical (Af e Am); subtropical úmido (Cta): subtropical de altitude (Cwa e Cwb) e temperado úmido (Cfb).
Importância para o ambiente e/ou o homem:
Alimentação animal: a forragem da canela-guaicá apresenta 17% a 20% de proteína bruta e 6% a 9% de tanino (Leme et al., 1994).
Medicinal: os índios de várias etnias do Paraná e de Santa Catarina usam a parte interna do caule da canela-guaicá (quanto mais velha melhor) e a casca do caule, no tratamento de furúnculo (puxa, fura e acaba com a secreção) (Marquesini, 1995). A seiva da casca dá um emplastro para puxar espinhos ou estrepes; o chá é usado no combate às diarréias e disenterias (Kõrbes. 1995).
Reflorestamento para recuperação ambiental: a canela-guaicá é espécie muito procurada pela avifauna, sendo as aves seus principais dispersores. Étambém usada para reposição de mata ciliar em locais com ausência de inundação (Salvador, 1987).
Integrantes: 
Floresta Atlântica (Floresta Ombrófila Densa)
Floresta com Araucária (Floresta Ombrófila Mista)
Floresta Seca do Rio Paraná (Floresta Estacional Semidecidual)
Medicinais
Pioneiras


Peroba-rosa

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Nome científico: Aspidosperma polyneuron
Nomes populares: peroba-branca, peroba-osso, peroba-comum, peroba-de-são-paulo, peroba-do-rio, peroba-mirim, peroba-miúda, peroba-paulista, entre outros.
Tempo de vida: Acima de 100 anos.


  A Peroba-rosa é muito utilizada em carpintaria, na fabricação, entre outros objetos, de vigas, escadas, tacos e de móveis pesados. Essa espécie encontra-se na lista das espécies para conservação no Brasil e na Venezuela.


  Árvore brasileira caducifólia, de desenvolvimento lento, de madeira dura, que chega a atingir de 20 a 30 m de altura com o tronco ereto o que lhe confere a categoria de madeira de corte.Tem folhas elípticas. As flores são esbranquiçadas ou esverdeadas. Apresenta folículos clavado-oblongos.

  Nativa da floresta clímax, mas que também pode ser encontrada em formações vegetais abertas, a peroba fornece madeira de cor rosa, embora conste outro tipo de tonalidade alaranjado.


  Ocorre nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rondônia.


  A super-exploração econômica levou a peroba-rosa ao estado de perigo. Para isso contribuiu a destruição dos ecossistemas da Mata Atlântica, seu bioma de origem, onde ocorre nas florestas latifoliadas semidecídua e pluvial atlântica.


  A madeira da peroba-rosa é muito utilizada em construção civil. Por exemplo, dela faz-se vigas, caibros, ripas, marcos de portas e janelas, venezianas, portas, portões, rodapés, molduras, tábuas e tacos para assoalhos, degraus de escadas, móveis pesados, carteiras escolares, produção de folhas faqueadas, construção de vagões, carrocerias, dormentes e fôrmas para calcados.

Integrantes: Marina Micheski, Giuliana Riboldi, Amina Dahouk, Nathalie Mendonça  


Mata Atlântica

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Mata Atlântica

Este bioma ocupa uma área de 1.110.182 Km², corresponde 13,04% do território nacional e que é constituída principalmente por mata ao longo da costa litorânea que vai do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. A Mata Atlântica passa pelos territórios dos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, e parte do território do estado de Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná,  Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. A Mata Atlântica apresenta uma variedade de formações, engloba um diversificado conjunto de ecossistemas florestais com estrutura e composições florísticas bastante diferenciadas, acompanhando as características climáticas da região onde ocorre.

Cerca de 70% da população brasileira vive no território da Mata Atlântica, as nascentes e mananciais abastecem as cidades, esse é um dos fatores que tem contribuído com os problemas de crise hídrica, associados à escassez, ao desperdício, à má utilização da água, ao desmatamento e à poluição.

A biodiversidade da Mata Atlântica é semelhante à da Amazônia. Os animais mais conhecidos da Mata Atlântica são: Mico-Leão-Dourado, onça-pintada, bicho-preguiça e capivara.

História

Logo em seguida ao descobrimento, grande parte da vegetação da Mata Atlântica foi destruída devido à exploração intensiva e desordenada da floresta. O pau-brasil foi o principal alvo de extração e exportação dos exploradores que colonizaram a região e hoje está quase extinto. O primeiro contrato comercial para a exploração do pau-brasil foi feito em 1502, o que levou o Brasil a ser conhecido como "Terra Brasilis", ligando o nome do país à exploração dessa madeira avermelhada como brasa. Outras madeiras de valor também foram exploradas até a beira da extinção: tapinhoã, sucupira, canela, canjarana, jacarandá, araribá, pequi, jenipaparana, peroba, urucurana e vinhático. Os relatos antigos falam de uma floresta densa aparentemente intocada, apesar de habitada por vários povos indígenas com populações numerosas. A Mata Atlântica fez parte da inspiração utópica para o renascimento do mito do paraíso terrestre, em obras como as de Tommaso Campanella e Bacon.
Hoje, praticamente 90% da Mata Atlântica em toda a extensão territorial brasileira está totalmente destruída. Do que restou, acredita-se que 75% está sob risco de extinção total, necessitando de atitudes urgentes de órgãos mundiais de preservação ambiental às espécies que estão sendo eliminadas da natureza de forma acelerada. Os remanescentes da Mata Atlântica situam-se principalmente nas Serras do Mar e da Mantiqueira, de relevo acidentado, além de pequenos trechos, contudo, consideráveis, no Sul da Bahia, destacando-se a cidade de Ilhéus, citada constantemente nos romances do escritor brasileiro Jorge Amado.







Características

As áreas de domínio (área cuja vegetação clímax era esta formação vegetal) abrangia total ou parcialmente dezessete estados, conforme mostrado na tabela ao lado.
A área original era 1.315.460 km², 15% do território brasileiro. Atualmente o remanescente é 102.012 km², 7,91% da área original.

Ecossistemas do bioma da Mata Atlântica

Definidas pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) em 1992:Floresta Ombrófila Densa
  • Floresta Ombrófila Aberta
  • Floresta Ombrófila Mista
  • Floresta Estacional Decidual
  • Floresta Estacional Semidecidual
  • Mangues
  • Restingas
A proteção do CONAMA se estende não só à mata primária, mas também aos estágios sucessionais em áreas degradadas que se encontram em recuperação. A mata secundária é protegida em seus estágios inicial, médio e avançado de regeneração.

Biodiversidade

Paisagem da Mata Atlântica.
Nas regiões onde ainda existe, a Mata Atlântica caracteriza-se pela vegetação exuberante, com acentuado higrofitismo. Entre as espécies mais comuns encontram-se algumas briófitas, cipós, e orquídeas.
A fauna endêmica é formada principalmente por anfíbios (grande variedade de anuros), mamíferos e aves das mais diversas espécies. É uma das áreas mais sujeitas a precipitação no Brasil. As chuvas são orográficas, em função das elevações do planalto e das serras.
A biodiversidade da Mata Atlântica é semelhante à biodiversidade da Amazônia. Há subdivisões do bioma da Mata Atlântica em diversos ecossistemas devido a variações de latitude e altitude. Há ainda formações pioneiras, seja por condições climáticas, seja por recuperação, zonas de campos de altitude e enclaves de tensão por contato. A interface com estas áreas cria condições particulares de fauna e flora.
A vida é mais intensa no estrato alto, nas copas das árvores, que se tocam, formando uma camada contínua. Algumas podem chegar a 60 m de altura. Esta cobertura forma uma região de sombra que cria o microclima típico da mata, sempre úmido e sombreado. Dessa forma, há uma estratificação da vegetação, criando diferentes habitats nos quais a diversificada fauna vive. Conforme a abordagem, encontram-se de seis a onze estratos na Mata Atlântica, em camadas sobrepostas.
Da flora, 55% das espécies arbóreas e 40% das não-arbóreas são endêmicas ou seja só existem na Mata Atlântica. Das bromélias, 70% são endêmicas dessa formação vegetal, palmeiras, 64%. Estima-se que 8 mil espécies vegetais sejam endêmicas da Mata Atlântica.
Observa-se também que 39% dos mamíferos dessa floresta são endêmicos, inclusive mais de 15% dos primatas, como o Mico-leão-dourado. Das aves 160 espécies, e dos anfíbios 183, são endêmicas da Mata Atlântica.



Flora


Bromélias


A exuberância da biodiversidade.
Orquídea 













Fauna
Rã-bugio (Physalaemus olfersi)             

micos-leões-dourados                                

Capivara


















Água

Queda-d'água em Curitiba.

As regiões da Mata Atlântica têm alto índice pluviométrico devido às chuvas de encosta causadas pelas montanhas que barram a passagem das nuvens.


Integrantes: Caio Wesley, Gabrielle Ribeiro, Guilherme Kataoka, Guilherme Patta, Hernane Carrion, Tatyane Paradella e Vinicius Paixão. 






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